segunda-feira, 4 de março de 2013

Bebê é curado do vírus da Aids nos Estados Unidos

Médicos anunciaram neste domingo que, pela primeira vez, um bebê teria sido curado de HIV, uma evolução surpreendente que pode levar a um tratamento mais agressivo de bebês infectados no nascimento e uma forte redução no número de crianças que vivem com o vírus. A criança, nascida na zona rural do Mississippi, foi tratada com medicamentos antirretrovirais cerca de 30 horas após seu nascimento, algo que normalmente não é feito. Se o estudo mostrar que o método funciona em outros bebês, é praticamente certo que se modifique a forma como os recém-nascidos de mães infectadas são tratados em todo o mundo.

Segundo a equipe médica, é o primeiro caso documentado de “cura funcional” de uma criança infectada pelo HIV - quando a presença do vírus é tão mínima que ele se mantém indetectável pelos testes clínicos padrões. A criança tem hoje 2 anos e meio e não toma o medicamento há cerca de um ano, sem sinais de infecção. Para a virologista Deborah Persaud, coordenadora da pesquisa, a rápida administração do tratamento provavelmente levou a criança à cura porque deteve a formação de reservatórios difíceis de serem tratados - células inativas responsáveis por reiniciar a infecção na maioria dos pacientes, semanas depois da interrupção do tratamento.
Esta é uma prova do conceito de que o HIV pode ser potencialmente curável em recém-nascidos - disse Deborah Persaud, professora do Centro da Criança Johns Hopkins, e principal autora do relatório sobre o bebê. - É a prova inicial de que podemos curar o HIV, se pudermos replicar o caso.
É o segundo caso bem sucedido no mundo, dando um impulso à investigação destinada à cura, algo que poucos anos atrás pensava-se ser praticamente impossível. A primeira pessoa curada foi Timothy Brown, conhecido como o “paciente de Berlim”, um homem de meia idade com leucemia que recebeu um transplante de medula óssea de um doador geneticamente resistente à infecção do HIV.
- Para pediatras, este é o nosso Timothy Brown - afirmou Deborah.
Os dois casos, no entanto, são diferentes. A infecção de Brown foi completamente erradicada através de um tratamento elaborado para a leucemia em 2007, que envolveu a destruição de seu sistema imunológico, e graças à célula-tronco transplantada de um doador com uma mutação genética rara resistente à infecção pelo HIV. No caso do bebê do Mississipi, em vez de um tratamento dispendioso como o do paciente de Berlim, o procedimento envolveu a utilização de uma mistura de medicamentos amplamente disponíveis e já utilizadas para tratar o vírus.
A primeira vez que Deborah Persaud e outros pesquisadores falaram sobre o assunto foi na segunda-feira, durante uma conferência sobre o retrovírus e infecções oportunistas, que aconteceu em Atlanta. Alguns especialistas, que ainda não sabem de todos os detalhes, disseram que precisam ser convencidos de que o bebê realmente foi infectado no nascimento. Se não, este seria um caso de prevenção, algo já feito para os bebês nascidos de mães infectadas.
- A única incerteza é a prova definitiva de que a criança estava de fato infectada - disse o médico Daniel R. Kuritzkes, chefe de doenças infecciosas do Hospital Brigham e do Women’s Hospital.
Deborah Persaud e alguns outros cientistas afirmaram que estão certos que o bebê, cujo nome e sexo não foram divulgados, foi infectado. Foram cinco testes positivos no primeiro mês de vida - quatro para RNA viral e um para o DNA. E uma vez que o tratamento foi iniciado, os níveis de vírus no sangue do bebê diminuíram em relação ao padrão característico de pacientes infectados.
A ONU estima que 330 mil bebês tenham sido infectados em 2011, os dados mais recentes que existem, e que mais de três milhões de crianças no mundo estão vivendo com HIV.
Criança nasceu de maneira prematura
A mãe chegou no hospital rural no outono de 2010 já em trabalho de parto e teve a criança prematuramente. Ela não tinha visto um médico durante a gravidez e não sabia que tinha HIV. Quando um teste mostrou que ela havia sido infectada, o hospital transferiu o bebê para o Centro Médico da Universidade do Mississippi, onde ele chegou com cerca de 30 horas de vida. A doutora Hannah B. Gay, professora associada de Pediatria, ordenou dois exames de sangue com uma hora de intervalo para testar a presença do RNA do HIV e do DNA, que encontraram um nível de vírus de até 20 mil mililitros.
Normalmente um recém-nascido com uma mãe infectada receberia um ou dois remédios como medida profilática. Mas a médica disse, que baseada em sua própria experiência, usou um regime de três remédios destinados ao tratamento, não profilático, sem nem ao menos esperar pelos resultados dos testes que confirmaram a infecção.
Quando a mãe e a criança retornaram cinco meses depois, a doutora Hannah esperava ver altas cargas virais no bebê. Mas os resultados deram negativo. Suspeitando de um erro no laboratório, ela ordenou mais exames.
- Para minha grande surpresa, todos eles vieram negativos - afirmou a doutora Hannah

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

dor de cabeça:saiba os tipos ,as causas e como combater

Dores de cabeça estão entre os problemas de saúde mais comuns. Segundo dados médicos em todo o mundo, 40% das pessoas sofrem pelo menos de uma dor aguda na região por ano. As causas podem estar na ingestão de álcool e alimentos, outros problemas de saúde e principalmente em momentos de tensão, já que 90% dos casos esporádicos resultam de estresse

A dor não está no cérebro. O desconforto pode atingir qualquer parte da cabeça, desde a pele, músculos, veias, dentes e terminações nervosas. Se chegar até as células cerebrais é porque não se trata de dor e, sim, de um problema mais sério. Um bom diagnóstico precisa levar em consideração as características da dor, que pode ser latejante, como se fosse uma pressão ou uma pontada, sua intensidade, a área afetada, frequência e duração.
Os tratamentos mais comuns envolvem o uso de analgésicos, mas também podem ser indicadas outras terapias, como meditação, massagem, técnicas de relaxamento e psicoterapia. Se as dores são acompanhadas de outros sintomas, como náuseas ou quadros mais sérios, como febre, as causas podem chegar até a derrames ou tumores, portanto, nunca dispense uma boa avaliação médica. Febre pode indicar meningite, perda de visão e pescoço rígido estão associados a casos de trombose.

Conheça os tipos mais comuns, saiba as mais recentes descobertas da ciência e aprenda a combater o problema.
Dor de cabeça de tensãoAtinge 90% das pessoas esporadicamente e pode ser resultado de noites mal dormidas, estresse, até mesmo pelo fato de não encontrar a carteira pela manhã e ter chegado atrasado ao trabalho. Essa dor é difusa, no alto da cabeça e na testa, segundo informações do Instituto de Neurociência e Neurocirurgia de Liverpool, na Inglaterra. O consumo de álcool e de cafeína também podem ser causadores. Um médico pode receitar um remédio apropriado para ser ingerido durante as crises.
Cefaleia em salvasDor forte que atinge a região sobre o olho e é sentida em apenas um lado da cabeça, dura entre 15 minutos e uma hora, desaparece, mas volta um dia depois. Esse quadro pode continuar por semanas e não se repetir em intervalos maiores, até meses. Não se sabe as causas exatas do problema, mas álcool e fumo, além de alimentos com muitos conservantes, estão entre os itens a serem evitados. Mudança de pressão no ar, principalmente devido a viagens de avião, e aumentos na temperatura também são apontados como causas comuns. Olhos podem ficar lacrimejantes e ocorrer corrimento nasal. Pacientes que sofrem desse tipo de dor reclamam da falta de eficiência dos remédios geralmente tomados. Há alternativas injetáveis e até mesmo em spray que podem ser ministradas.
EnxaquecaGeralmente acomete um dos lados da cabeça e costuma durar horas. Em alguns casos, até dias. Quem sofre desse tipo mais severo fica sensível à luz e a barulhos. Uma em cada cinco pessoas que sofre de enxaqueca apresenta visão alterada e pode enxergar as coisas embaçadas. O tratamento deve ser feito com remédios, sempre prescritos por um médico, e compressas, quentes ou frias, no pescoço também podem ajudar.
Problemas ocularesA cefaleia que advém dessa região geralmente caracteriza-se por uma dor chata em cima dos olhos e na fronte, que aparece somente após os esforços visuais. As principais causas são as ametropias (hipermetropia e astigmatismo) não corrigidos com óculos ou lentes de contato. Alguns tipos de enxaquecas também podem trazer alterações visuais como embaçamento transitório, escotomas (bolas cintilantes na visão), perda transitória de campo visual etc. Estes sintomas são chamados de aura e precedem a crise enxaquecosa. "A cefaleia causada pelas ametropias é prevenida com o uso de óculos adequados nos momentos de esforço visual. As enxaquecas devem ser tratadas pelo neurologista", disse André Pamplona, oftalmologista do Hospital Bandeirantes.
SinusiteA dor de cabeça acontece quando aparece um quadro de sinusite aguda, que é a inflamação dos seios da face. Geralmente a dor acontece na região onde o seio está acometido. Se a sinusite for do seio maxilar, a dor de cabeça vai aparecer na maçã do rosto, abaixo dos olhos, de um lado ou de outro, ou dos dois lados. Junto com a dor de cabeça, aparecem geralmente sintomas nasais, como entupimento, secreção, coriza clara ou amarelada.
Dor causada por toxinasSegundo a nutricionista Andréa Santa Rosa, membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional, cada um possui uma individualidade bioquímica, por isso a suscetibilidade a determinado alimento varia de acordo com a pessoa. "A que apresenta dificuldades de eliminar toxinas, pela ação do fígado, através do suor, urina ou fezes, tende a ter maiores crises de dores de cabeça. Essas toxinas não são eliminadas, modificando as estruturas celulares e conseguindo atravessar a barreira cerebral causando a dor. Os alimentos capazes de desencadear a enxaqueca possuem em sua composição substâncias que podem provocar alterações no calibre dos vasos sanguíneos do encéfalo, primeiramente diminuindo-os e em seguida aumentando-os. São essas alterações do diâmetro das veias que provocam mudanças na visão e dores de cabeça, ou a enxaqueca clássica", explicou a especialista.
AlimentosOs alimentos por si só não causam dores de cabeça. Apenas podem desencadear o problema em pessoas predispostas, principalmente nas que sofrem de enxaqueca. "O conteúdo e tipo de gordura influenciam no surgimento dos sintomas assim como o teor de tiramina (um aminoácido) existente nos alimentos", afirmou nutricionista Andréa Santa Rosa. Segundo estudos, 30 mg de aspartame por dia aumentam em 9% as chances de enxaqueca em pessoas predispostas. O jejum prolongado é considerado um comportamento alimentar que também pode desencadear o problema.
Açúcar e caféPessoas que apresentam crises frequentes de dores de cabeça devem evitar o consumo excessivo de doces e bebidas, como café. No caso do açúcar, os níveis glicêmicos do sangue sobem e caem muito rápido e fazem com que o organismo utilize outros mecanismos para manter os níveis de glicose cerebral. Um deles é o aumento da produção de catecolaminas (gerando vasoconstrição dos vasos sanguíneos), que tem como consequência o aumento da frequência cardíaca, da temperatura, irritabilidade e a produção de prostaglandinas que causam vasodilatação e, por consequência, a enxaqueca. No caso do café, o problema reside na cafeína, que também está presente no chá-mate, guaraná, cacau e chocolate. Tem ação vasodilatadora nos vasos sanguíneos do corpo e ação vasoconstritora dos vasos sanguíneos do cérebro.
Itens a serem evitadosSegundo as nutricionistas Andrea Santa Rosa e Rosemeire da Silva, da clínica Alfa Plástica, algumas substâncias são reconhecidas por desencadear crise de dores de cabeça. A tiramina, presente em queijos amarelos, chocolates, vinagre, bebidas alcoólicas, iogurtes, lentilha, amendoim, sementes, em algumas frutas, como abacate, banana e frutas cítricas, é uma delas. Alimentos processados, embutidos, industrializados e em conserva possuem substâncias como o glutamato monossódico, que inibe as células cerebrais de absorve a glicose, desencadeando a dor. Ainda existe o nitrit, um conservante que possui ação vasodilatadora que pode causar cefaleia. "O glutamato é muito usado na cozinha chinesa o que levou à criação da expressão 'síndrome do restaurante chinês'", explica Rosemeire da Silva.
RessacaUm dos sintomas do excesso de consumo de álcool é a dor de cabeça. Pode durar até 24 horas e é causada pela desidratação, queda nos níveis de açúcar no corpo e dilatação das veias na cabeça. A dor pode aparecer depois, mesmo se não houve quadro de embriaguez, portanto, para evitar é recomendado maneirar nas doses e beber água alternadamente.
Dores persistentesUm estudo realizado pela Faculdade de Medicina de Warwick, e divulgado pelo observatório para assuntos de saúde Nice, aponta que pessoas que consomem remédios para dores com frequência acabam tendo mais crises de dores de cabeça, principalmente se os ingeridos são aspirina, ibuprofeno e paracetamol. Os medicamentos tornam o cérebro mais sensível a dores, intensificando o problema e colocando o paciente num círculo vicioso. As recomendações derivadas do levantamento apontam para a busca de diagnósticos mais detalhados e para o uso de remédios ou tratamentos alternativos, incluindo inalação ou mesmo acupuntura.
"Existem tratamentos eficientes para tipos comuns de dores de cabeça. Mas tomar remédios mais do que 15 ou 10 dias no mesmo mês provoca dor de cabeça por conta do excesso de medicação, gerando um outro problema de saúde", disse o médico Martin Underwood, da faculdade que realizou o estudo, ao jornal inglês Daily Mail.
Enxaqueca abdominalExiste um tipo de dor que é sentida no estômago e não na cabeça e geralmente afeta crianças, cujos pais têm histórico de dores de cabeça. Para que um adulto possa identificar o quadro, especialistas indicam que a dor vem acompanhada de vômitos, círculos escuros ao redor dos olhos e falta de apetite. Pode durar de uma hora a três dias. Afeta adultos também, mas em menor número.
Estresse e ansiedadeDuas palavras bastante empregadas para descrever o perfil de adultos e também de crianças podem explicar as causas de dores de cabeça na infância, queixa de 10% das crianças que vão às creches ou estão no jardim de infância e de 50% daquelas que frequentam o curso primário. O fator emocional é a principal causa do problema, embora ele também seja ocasionado pelo uso exagerado do computador, pelas diversas horas destinadas ao videogame e à televisão, às poucas horas de sono, problemas de vista, alimentação desequilibrada (muito açúcar, café, chocolate, massas e gorduras) e ambientes em que há fumantes.

“Quando uma criança reclama de dor de cabeça, devemos escutá-la com atenção. Pode ser que a dor esteja relacionada com problemas físicos ou emocionais, pode até ser um sintoma de uma doença grave. Portanto, para obter um diagnóstico preciso sobre a causa do distúrbio é necessário recorrer primeiro ao médico pediatra, que, se achar necessário, encaminhará o paciente a um neurologista”, afirma Francisco Lembo Neto, coordenador da Pediatria do Hospital Leforte, do Grupo Saúde Bandeirantes, de São Paulo.
PerfumesAromas fortes podem causar dores de cabeça. Isso acontece porque fragrâncias ativam células nervosas no nariz, associadas a sensação de dor. Pessoas que sofrem de enxaquecas podem ter o problema iniciado por um cheiro. E é recomendado que se mantenha um diário de fragrâncias aos quais a pessoa foi exposta para saber quais os aromas perigosos.
fonte: terra.com.br

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

pressão arterial

A pressão arterial é consequência da força que o sangue exerce contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo corpo. Quando o coração se contrai (sístole) para expulsar o sangue de seu interior, a pressão nas artérias atinge o valor máximo (pressão máxima ou sistólica). Quando a musculatura cardíaca relaxa (diástole) para permitir que o sangue volte a encher suas cavidades, a pressão cai para seus valores mínimos: é a pressão mínima ou diastólica.
De acordo com os critérios internacionais estabelecidos, os valores de referência desejáveis da pressão arterial estão ao redor de120mmHg x 80mmHg, ou 12cm x 8cm.
Considera-se que uma pessoa está com pressão baixa, ou hipotensão arterial, quando esses níveis são menores do que 90mmHg X 60mmHg. É preciso ressalvar, porém, que pessoas saudáveis podem ter níveis assim baixos sem manifestar os sinais negativos da hipotensão arterial.
Pressão baixa não é considerada uma doença em si, mas pode estar relacionada com doenças graves como infarto do miocárdio, embolia pulmonar, diabetes, doença de Addison e a síndrome de Shy-Drager, por exemplo.
Causas
Quedas de pressão podem acontecer em situações que favorecem a perda do controle do fluxo de sangue e a hipovolemia, ou seja, a diminuição da quantidade de sangue no corpo. Desidratação, jejum prolongado, uso excessivo de medicações contra a hipertensão, de diuréticos e de remédios para emagrecer, entre outros, podem ser os responsáveis por essa condição. Da mesma forma, nos dias de calor, a tendência é diminuírem os níveis de pressão, porque as artérias ficam mais dilatadas e o sangue não precisa exercer muita força para circular.
Quedas de pressão podem ocorrer também, quando a pessoa se levanta de repente depois de muito tempo deitada, agachada ou sentada, em decorrência de um déficit momentâneo na irrigação do cérebro por causa do retorno venoso mais lento e do subsequente débito cardíaco. Nesse caso, elas recebem o nome específico de hipotensão postural ou ortostática. Esses quadros são mais frequentes nos idosos tratados com drogas hipertensivas ou nos portadores de diabetes. Já a chamada hipotensão neuralmente mediada pode manifestar-se quando a pessoa fica muito tempo em pé, parada, sem se movimentar, ou em resposta a uma experiência de grande impacto emocional.
O limite aceitável da hipotensão é determinado pela capacidade de perfusão tecidual, ou seja, pelo fluxo sanguíneo e aporte de oxigênio oferecido aos tecidos para mantê-los funcionando. Abaixo desses níveis, a situação é considerada de choque circulatório, estabelecido ou iminente, uma urgência médica de extrema gravidade.
Sintomas
Quando a pressão arterial está baixa, o fluxo de sangue para os tecidos cai e o oxigênio não chega às células em quantidade suficiente. Podem surgir, então, os seguintes sintomas: fraqueza, perda de forças, baixa de energia, tonturas, suores frios, taquicardia e sensação de desmaio, que variam de intensidade conforme o caso.
Diagnóstico
O exame clínico e o levantamento da história do paciente são dados importantes para o diagnóstico da hipotensão, mas testes de laboratório podem fazer-se necessários para respaldar o diagnóstico. Em alguns casos, é necessário pedir um exame chamado MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial).
Tratamento
O tratamento da hipotensão arterial é determinado pelas características, gravidade e causas dos sintomas. Na ausência deles, em geral as pessoas saudáveis com pressão baixa não necessitam de nenhum tipo de intervenção terapêutica. No entanto, quando a hipotensão é determinada por uma doença de base, o objetivo do tratamento deve ser reverter, atenuar ou corrigir esse distúrbio.
Nos casos de queda brusca de pressão arterial, as seguintes medidas podem ajudar a controlar a crise: a pessoa deve deitar-se numa posição confortável e, se possível, com os pés mais elevados do que o coração e a cabeça; deve também ingerir bastante líquido, mas em pequenos goles e dar preferência a sucos de frutas, se estiver em jejum há muito tempo.
No entanto, se os sintomas persistirem por mais de 15 minutos, a pessoa deve ser encaminhada para atendimento médico de urgência sem demora.
Recomendações
* Levante-se com cuidado. Se estiver deitado/a, sente-se primeiro na cama e permaneça nessa posição por alguns minutos antes de ficar em pé;
* Beba bastante líquido para evitar a desidratação e a hipovolemia;
* Verifique se os medicamentos que está usando têm algum tipo de ação sobre pressão arterial;
* Pratique exercícios físicos regularmente: eles têm ação benéfica sobre a circulação sanguínea e a pressão arterial;
* Evite permanecer por longos períodos em ambientes muito quentes e úmidos;
* Procure um médico para avaliação clínica, se as crises de hipotensão se repetirem. A pressão baixa pode ser sinal de algumas doenças, que precisam ser investigadas e tratadas.

fonte:drauziovarela.com

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sintomas de problemas no fígado

Os primeiros sinais e sintomas de problemas no fígado são a dor abdominal do lado direito e a barriga inchada. Outros, são:
  • Cor amarelada na pele e nos olhos, denominada cientificamente de icterícia;
  • Urina amarelo forte ou escura;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Gosto amargo na boca;
  • Enjôo/Vômito;
  • Falta de apetite;
  • Cansaço;
  • Engordar;
  • Fezes amareladas, cinzentas, negras ou sem cor;
  • Coceira generalizada.

Causas de problemas no fígado

Algumas possíveis causas de problemas no fígado são:
  • Excesso de gordura no fígado, uma situação comum em indivíduos obesos e/ou sedentários, que deve ser tratada com uma dieta restritiva e atividade física;
  • Intoxicação hepática pelo excesso de bebidas alcoólicas;
  • Toma de medicamentos;
  • "Cansaço" do órgão após um dia de exageros alimentares;
  • Hepatite.

Tratamento para problemas no fígado

O tratamento para os problemas de fígado menos graves, são as alterações na dieta, já nas situações de maior gravidade deve-se recorrer à toma de medicamentos receitados pelo médico.
Para complementar este tratamento, pode-se recorrer à toma de um remédio caseiro para o fígado, à base de ervas amargas como o boldo, alface ou alfazema, que vão facilitar o bom funcionamento do órgão. Outras dicas úteis são:
  • Beber bastante água;
  • Fazer uma alimentação leve, isenta de frituras e gorduras;
  • Seguir uma dieta para o fígado;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas;
  • Não tomar medicamentos desnecessários e
  • Descansar.

O que comer em caso de problemas no fígado

Em caso de problemas no fígado, recomenda-se comer alimentos de fácil digestão como por exemplo:
  • Peixe grelhado, frango cozido sem pele;
  • Arroz branco;
  • Saladas;
  • Bolacha Maria (maizena);
  • Gelatina;
  • Frutas;
  • Verduras de cor verde escura, preferencialmente as amargas;
  • Sucos de frutas naturais;
  • Iogurte natural batido com fruta.

O que não comer em caso de problemas no fígado

Em caso de problemas no fígado, recomenda-se evitar o consumo de alimentos estimulantes e de difícil digestão,como:
  • Refrigerantes, sucos industrializados, café, bebidas alcoólicas, água muito gelada;
  • Frituras; massa folhada;
  • Massas com queijos amarelos; manteiga ou margarina;
  • Biscoitos recheados;
  • Carnes vermelhas;
  • Ovo frito;
  • Chocolates e outros doces;
  • Enchidos, embutidos e enlatados, em geral.
O gastroenterologista é o médico especialista mais indicado para o tratamento das doenças do fígado e ele deve ser consultado, se os sintomas persistirem mesmo após as alterações na dieta.
fonte :tuasaude.com

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

AVC -DERRAME CEREBRAL

O que é AVC?

Acidente vascular cerebral. Esse é o nome correto do que os leigos costumam chamar simplesmente de derrame, problema que responde por 10% das mortes no mundo a cada ano. Aliás, o nome que caiu na boca do povo é apenas um dos tipos desses ataques ao cérebro - o AVC hemorrágico - que nem sequer é o mais comum. Nele, um vaso se rompe e o sangue extravasa alagando uma área da massa cinzenta. Já no AVC isquêmico, que representa 80% dos casos, acontece algo parecido ao que ocorre no coração dos infartados: uma obstrução de uma artéria bloqueia o fluxo de sangue que deveria irrigar uma determinada região. Mas nos dois tipos o resultado é o mesmo: as células da área afetada morrem, causando diversas seqüelas. Dependendo do local da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até paralisias, problemas de fala, de visão, de memória, entre outros. Isso é uma realidade para 2/3 dos pacientes que sobrevivem a um ataque desses.
AVC Isquêmico

Nesses casos, sintomas como dificuldades de falar ou de compreensão, perda da sensibilidade nos membros e do equilíbrio se desenrolam em poucos minutos e vão piorando ao longo das horas. A falta de irrigação no cérebro pode ter dado algum sinal de aviso semanas ou até meses antes, na forma de um "mini-ataque", em que os sinais apareceram e sumiram de repente.

Dependendo da causa da obstrução, os isquêmicos podem ser de três tipos:
1. Trombótico - aqui o causador do entupimento é um coágulo formado numa artéria que irriga o cérebro devido à aterosclerose. Responde por 60% dos casos.
2. Por embolia - Em 20% dos casos o coágulo foi formado em outra parte do corpo e viajou até obstruir alguma artéria que leva sangue à massa cinzenta ou que fica por lá.
3. Insuficiência circulatória - aqui o problema é uma falha no coração, que deixa de bombear sangue corretamente levando à deficiência de circulação na cabeça. Isso explica por que um ataque do coração pode levar a um AVC.

AVC Hemorrágico

Este tipo é mais grave e de pior prognóstico. Por sorte responde pela minoria dos casos - cerca de 20% deles. É mais comum em jovens e pode vir acompanhado de uma forte dor de cabeça, náuseas e vômitos. Mas às vezes não dá nenhum sinal. Sabe-se que alguns hábitos, como fumar, usar contraceptivos orais (principalmente os que têm muito estrógeno) e o abuso de álcool e drogas favorecem esse tipo de ataque.

Há duas formas dessas hemorragias:
1. Sub-aracnóide - um vaso da superfície se rompe, derramando sangue no espaço entre o cérebro e o crânio. A causa mais comum é o rompimento de um aneurisma, as dilatações nas artérias que ficam cheias de sangue como um balão. Em geral o gatilho para esse estouro é a pressão alta.
2. Hemorragia intra-cerebral - o derramamento de sangue é no meio da massa cinzenta, normalmente por causa do envelhecimento dos vasos ou da hipertensão crônica. Só 10% dos AVC se enquadram aqui.

Sinais
Fique atento a estes sinais. Você deve correr para um hospital imediatamente à menor suspeita deles:

falta de sensibilidade ou fraqueza que surge de repente no rosto, no braço ou na perna, especialmente se for de um lado só do corpo
confusão repentina, problemas para falar ou entender o que os outros dizem
dificuldade de enxergar com um dos olhos
dificuldade de caminhar, tonturas, perda do equilíbrio ou da coordenação
forte dor de cabeça que surge de repente, sem causa aparente
nais
Diagnóstico
Diante de uma suspeita de AVC, o médico geralmente pede uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames mostram com exatidão a dimensão, a causa, o local e a gravidade da lesão. Também é possível fazer exames das artérias para ver a quantas anda o fluxo sangüíneo por lá.

Tratamento
Atualmente há drogas capazes de evitar a morte ou as seqüelas em quem sofre um AVC. Elas desfazem os coágulos e reestabelecem prontamente a circulação. O grave porém é que, para surtirem efeito, devem ser ingeridas no máximo três horas depois do início do ataque. Daí a importância de reconhecer os sintomas e correr para o hospital ao menor sinal deles.

No caso dos hemorrágicos, os médicos lançam mão dos medicamentos para estancar o sangue e reduzir a inflamação que acontece logo depois. Dependendo da causa, pode ser necessário uma cirurgia para tratar um aneurisma ou eliminar um coágulo que tenha se formado com o derramamento de sangue.
Além disso, a reabilitação é fundamental para a recuperação de um AVC. Ela deve começar ainda no hospital e se prolongar pelo tempo que for preciso. É ela que vai permitir reconquistar habilidades como falar, comer e até andar. Normalmente é feita por fisioterapeutas e fonoaudiólogos, mas há programas que incluem até equitação e atividades na água.

 Prevenção
É perfeitamente possível prevenir 80% dos AVC. E não há nenhum mistério nisso. Basta controlar os fatores de risco. Isso significa:

• controlar sua pressão arterial. Não hesite em tratá-la se estiver alta

• verificar com um cardiologista se você tem alguma fibrilação atrial

• parar de fumar

• beber com moderação

• manter as taxas de colesterol no lugar

• se for diabético, manter a doença sob controle

• exercitar-se regularmente

• consumir pouco sal
fonte :abril.com.br